FRANCESCO MATARAZZO “BABY”
PIGNATARI (1917-1977)
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| No interior da Laminação. |
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| A Princesa, herdeira do Tio Giovanni Agnelli, fundador da FIAT, atuando como atriz, cinematográfica. |
Mas isso não vem ao caso.
Quem quiser saber dessa fase do “Baby”, sugiro que pesquise na web.
O que vamos salientar aqui é o espírito empreendedor desse homem; e sua contribuição para a história do 2º Subdistrito de Utinga.
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| Antiga identificação dos empregados da Laminação Nacional de Metais, do Grupo Pignatari. Na foto, o colaborador João Ferreira (in memoriam). Cortesia de sua neta, Ana Paula Domingues. |
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| Baby em sua fábrica de utensílios de alumínio, a Alumínio do Brasil S.A., depois ALCAN e atualmente ALCOA. |
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| "LIFE" - dezembro/1958. Na capa: "O novo playboy número 1 do planeta". |
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| Com a Princesa Ira, herdeira da FIAT. |
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| Princesa austríaca Virginia Carolina Theresa Pancrazia Galdina (Ira de Fürstenberg), também atriz de cinema, com quem teve um affair estilo "helênico-troiano" em 1961. |
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Chácara Pignatari, no interior da qual residiu por algum tempo,
E onde supostamente escondeu a princesa. Vizinhos da época atestam que sim. Poucos lugares tiveram o privilégio de hospedar uma princesa, como Utinga. Foto gentilmente cedida por Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio. |
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| Mais uma pose do casal Baby e Ira. |
Herdeiro da Laminação Nacional de Metais (atual Paranapanema) onde começou a trabalhar aos 17 anos e da Alumínio do Brasil, atual Alcoa, em Utinga e de minas de cobre no sul e nordeste do Brasil, Baby Pignatari foi pioneiro na fabricação de aviões, na planta das referidas siderúrgicas.
O “Paulistinha” (mencionado em publicação anterior neste blog) foi produzido (a exceção do motor) totalmente no Brasil. Esse empreendimento contou com a parceria de Assis Chateaubriand, com a campanha de implantação de aeroclubes no país.
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| CAP-4 "Paulistinha" no museu da TAM |
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| Maria Regina Fernandes |
Poucos anos antes de sua morte, Baby doou parte de sua fortuna ao Governo Federal.
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| O empreendedor Pignatari e um de seus "Paulistinhas" fabricados em Utinga. |
Que interessante.EU adorei saber desta parte da historoa dá nossa Utinga .. meus avós maternos moravam na rua Ana Neri que fica atrás do.pignatary e passei a infância brincando na chácara .
ResponderExcluirBem, venho aqui me manifestar, nao apoiado em documentos, mas em fatos, com trabalhei na LNM em 1967, quando o Sr. Baby Pignatari havia retornado da Europa de suas "aventuras" por motivo das empresas do grupo nao estarem indo muito bem e destituiu toda a Diretoria, mantendo apenas o Sr. Almeida Prado, de grande confianca desde os tempos do seu pai, Sr. Julio Pignatari verdadeiro fabricante dos avioes e que deixou como heranca todo o conglomerado industrial e mineral do grupo. Assumiu pessoalmente o comando do grupo e dava acoes diretamente do escritorio da LNM, no qual estive dezenas, senao centena de vezes frente a frente com ele para a deliberacao de compras de materiais para o estoque do Almoxarifado Central daquela planta industrial que possui varias fabricas, cada uma com uma finalidade, inclusive uma responsavel pela producao de po' de ouro utilizado em todas as aplicacoes industriais do seus clientes. Na fabrica de bronze foi destinado paara a Gerencia do seu filho Julio Pignatari Filho, Julinho que atuava ativamente naquele posto diariamente comparecendo na fabrica e ate' mantendo um dos seus carros de corrida prototipo dentro do predio em que eu trabalhava. Essa fabrinha de bronze ficava perto da linha do trem e em frente `a torre da caixa d'agua que anualmente se tornava a maior arvode de natal do Brasil toda iluminada com centenas la lampadas coloridas e os passageiros dos trens podiam admira'-la totalmente quando os trens circulavam por la' na curva de Utinga, que ficava atras do Clube da GM do outro lado da linha ferrea.
ResponderExcluirEle mandou construir uma casa ao lado co campo de futebol e do aviao que ficava suspenso, na qual pernooitava varias vezes por semana para nao ter que dirigir ate' a casa do Morumbi. Dona Regina, como era chamada, comparecia muitas vezes na fabrica, na epoca dirigindo seu Galaxie branco com teto de vinil. O motorista dele era o Carlos Carraro, irmao da escritora Adelaide Carraro, famosa pelo livro "Eu e o Governador".
O Sr. Pignatari tinha um enorme armanezamento trancado de objetos e papeis no mezanino do predio do Almoxarifado, que tinha em torno de 1000m2, em que so' nos tinhamos acesso com centenas de brinques que ele ganhou pelo mundo afora e tinha perfeita lembranca do que havia la' e onde estava e quando pedia algo achavamos muito facilmente. Me recordo especificamente, de uma metralhadora anti-aerea fabricada anteriormente pelo pai dele, de uma canoa de indigenas americanos, uma TV redonda enorme de em torno de 50", cocar de caciques de tribo americana, milhares de fotos das quais me lembro de uma dele em pe' sobre uma moto na Av. Champes Elissee na Franca e com o Arco do Triunfo de fundo.
E por ai' vai... minha lembrancas imediatas.
Carlos Alberto Tortoza
Eu fiz um comentario ha' poucos dias e nao foi aqui publicado...
ResponderExcluirPerdoe-me, mas somente hoje, 16/09/2023 eu li seu comentário, ocupado que estou em outros projetos. Muito esclarecedor, Sr. Carlos Alberto Tortoza.
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