Moinho São Jorge

Moinho São Jorge
Jardim de Inverno e Salão de Festas "Palácio de Mármore" - Moinho São Jorge - Santa Teresinha, Utinga, Santo André, SP - Brasil

sábado, 22 de julho de 2017

CONFRATERNIZAÇÕES DO SUBDISTRITO

AMARAL WAGNER E OS 60 ANOS DE AMIZADE


Antigo prédio ocupado pelo "Amaral" e "João de Barros", de 1957 a 1969.


O Ginásio Estadual "Amaral Wagner" teve início em janeiro de 1957, compartilhando o prédio (foto acima) com o Grupo Escolar "Professor João de Barros Pinto", na Rua Londres, Vila Metalúrgica.
Das 08h00 às 15h00 funcionava o Grupo Escolar. Das 15h00 às 23h00 funcionava o Ginásio. Ambos com diretoria e funcionários próprios servindo-os de forma independente.
Essa coexistência de gestões durou até 1969, quando o Amaral Wagner mudou-se para prédio próprio e definitivo, com a denominação: Escola Estadual "Amaral Wagner" sito à Rua dos Aliados, no Bairro Bangu. E o “João de Barros” Passou a ser Escola Estadual, operando em tempo integral, de manhã até à noite.
Da antiga instituição de ensino, restou a grande amizade dos colegas de classe.
Ginasianos, que após meio século se reuniram no Tendall Grill em Santo André, para se rever e matar a saudade dos tempos em que a escola, o professor e a disciplina eram valorizados.
Foi em uma tarde chuvosa de 21 de junho de 2017.

Logo criado para os ginasianos veteranos. Utilizando as iniciais "A" e "W" e a sinuosidade de uma serpente, estilizando a figura dos ex-alunos, considerados "cobras" em suas mais recentes atividades profissionais.

O PRIMEIRO ENCONTRO EM JUNHO DE 2017:

Salão reservado para os "ginasianos".

Participantes do Encontro.


Turma de 1961
Cássio, Tardochi e Odair

As Ginasianas (17/05/2018)

Os meninos (17/05/2018)
4º Encontro em (25/10/2018)
3º Encontro em 17/05/2018 - Toda Turma
Dilson e Odair: Promotores dos Eventos de ex-ginasianos do "Amaral Wagner".
Marilda, Madalena e Gessy: 4º Encontro em 25/10/2018
Banner de boas vindas ao 4º Encontro, em 25/10/2018
Representantes do sexo feminino no 4º Evento, em 25/10/2018
Em pé, da esquerda para a direita: Marilda, Celina, Sônia Batista, Sônia Lúcia, Gessy, Geny , Vanda e Vera Lúcia.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

DE LARANJAL PAULISTA, PARA O NOSSO CONVÍVIO

ANTÔNIO PETRIN: O MAIS COMPLETO ATOR UTINGUENSE
(Fotos gentilmente cedidas por Sônia Varuzza)

O ator Antônio Petrin à direita da foto, com Roberto Arduin.
Na Paróquia Senhor do Bonfim no bairro Parque das Nações, dirigida por padres italianos da Ordem Terceira Franciscana, começou a ter contato com o teatro, participando de várias encenações de peças religiosas e comédias de costumes. Estudou desenho industrial, profissão que exerceu até terminar a Escola de Arte Dramática (EAD), formando-se em 1967, quando era dirigida pelo Dr. Alfredo Mesquita.
Cena da peça em cartaz no Municipal de Santo André. Petrin e Arduin.
Após se formar, a convite do dramaturgo Jorge Andrade foi lecionar teatro no Serviço de Ensino Vocacional, e paralelamente começa sua carreira de ator profissional.
Até a presente data participou de 42 peças teatrais como ator; dirigiu 12 espetáculos teatrais. Atuou em 35 programas) entre telenovelas e especiais para a televisão e em doze filmes brasileiros. 
Cena da Peça Aeroplanos. Petrin (à esquerda da foto) e Roberto Arduin.
Foi indicado para os mais importantes prêmios como melhor ator, tendo ganhado o Prêmio APETESP no ano de 1983 com a peça Ganhar ou Ganhar (Gim Game) e em 1991 o prêmio Manchete pela novela Pantanal.
Antônio Petrin está em cartaz

no Teatro Municipal de Santo André

com a peça "Aeroplanos"

FICHA TÉCNICA
Texto: Carlos Gorostiza
Tradução: Antonio Petrin
Direção: Ednaldo Freire
Elenco: Antonio Petrin e Roberto Arduin
Direção de produção: Sonia Kavantan
Fotógrafo: João Caldas
Trilha Sonora: Jonatan Harold
Iluminação: Ricardo Bueno
Realização: Proa Produções Artísticas
Produção: Kavantan Projetos e Eventos Culturais

Produção: DIVERSÃO E ARTE PRODUÇÕES



22 de Abril/2017 | Sábado às 20h30

INGRESSOS:
Bilheteria do Teatro ou pelo Site:


https://www.bilheteriaexpress.com.br/ 


Promoção para leitores do Diário do Grande ABC




quinta-feira, 16 de março de 2017

MAIS UM NA SELEÇÃO BRASILEIRA

JAIR DA COSTA: UM PONTA DIREITA UTINGUENSE NA RESERVA DE GARRINCHA E NO LUGAR DE JULINHO.

Formado na Portuguesa e depois no Santos, Jair da Costa foi convocado para a Seleção Brasileira, que em 1962 disputou e ganhou a Copa no Chile.

Na Seleção de 1962 - É o terceiro da primeira fileira.



Mas o grande sucesso deste atleta foi na Inter de Milão (Itália) onde, entre outros títulos de importância, ganhou a Copa Intercontinental - o título máximo do futebol mundial até então.

Com a camisa da Inter de Milão.
Portuguesa em 1961 - A partir da esquerda, em pé estão: Carlos Alberto, Juths, Herminio, Ditão, Vilela e Mario Ferreira. Agachados: Jair da Costa, Ocimar, Servilio, Ipojucan e Melão.

Conheça outros dois craques utinguenses na Seleção Brasileira:

Pedrinho

domingo, 12 de março de 2017

BODAS DE JASPE

47 ANOS DE CONVIVÊNCIA 

DE MADALENA E DILSON


Noiva assinando o livro, observada pelos padrinhos: Dionísio e Nininha


A chegada da noiva à Igreja de Santa Teresinha

Rumo ao altar, noiva e seu pai: Sr. Onésimo (in memorian)


Igreja de Santa Teresinha, 14/03/1970 - Padre Pedro.
Padrinhos: Walter e Miltes (in memoriam).

Noivos acompanhados dos padrinhos de religioso; meus pais:
Dionísio 
 (in memoriam) e Dalila (in memoriam); Walter e Miltes (in memoriam).

sábado, 21 de janeiro de 2017

A CARAVANA PASSA... E OS UTINGUENSES APLAUDEM

UM DOMINGO DE OUTONO, EM 1958


Havíamos acabado de almoçar; aquela tradicional macarronada, quando uma voz metálica, vinda da rua chamou-nos a atenção:
“– Não percam, hoje à noite pelas 19h00, na Praça Nova Granada em Utinga, o show com a Caravana do ‘Peru que fala’, contando com a presença de cantores das paradas de sucesso, humoristas e a encantadora Macaquinha Chita”.
Era um rapaz, beirando seus trinta anos, se tanto, apregoava através de um microfone na mão e volante na outra, trafegando em um surrado jipe equipado com autofalante do tipo corneta, pela Rua Berlim, onde morávamos, sentido Avenida da Paz (hoje ele estaria na contramão).
A voz era conhecida: – É o locutor da Rádio Nacional! Aquele do programa Manuel de Nóbrega – afirmei, sem lembrar seu nome.
De vez em quando, ele parava para conversar com algum garoto morador da redondeza ou alguma moça que o tinha identificado. Muito sorridente e afável. Esbanjava carisma.
O palco do show era a carroceria de um caminhão, (que soube recentemente ser de propriedade do saudoso comerciante português Senhor Oliveira, pai do Chico, da Eugênia, do Américo e do Jaime; figuras notórias da Vila Metalúrgica) onde ele ficava o tempo todo anunciando as atrações: os cantores Noite Ilustrada, Gessy Soares de Lima e Norma Ardanuy e nos intervalos entre um número e outro, o nome dos patrocinadores: Manoel Kherlakian (proprietário da calçados Makerli, a maior fabricante de calçados do Brasil - atual Rede de Lojas Pontal) e do então candidato a deputado, Cunha Bueno.
Havia também um ventríloquo, cujo nome não me recordo.
Quanto à macaquinha, fez lá suas micagens e como é de praxe, deixou um “presentinho” no piso do caminhão, para alguém da “Caravana” limpar.


O produtor e apresentador do espetáculo a céu aberto era nada mais, nada menos do que Silvio Santos, em início de uma vitoriosa carreira. Algo sussurrou ao ouvido do menino que fui, de que aquele homem seria uma celebridade. Acabou sendo muito mais do que isso... É simplesmente uma unanimidade nacional. (Em tempo: a Praça Nova Granada é a atual Mário Guindani).
Terminado o espetáculo, Silvio embarcou no banco traseiro de um automóvel preto (talvez alugado) e pude vê-lo através do vidro da janela lateral. No instante em que abriu o vidro em busca de ar, estendi minha mão para o interior do veículo para lhe parabeniza-lo; e ele apertou minha mão com aquele  sorriso que se tornou sua marca registrada.
Meus colegas me cutucaram: – Aí, hein? Apertou a mão do Silvio!
Inesquecível aperto de mão... Parecia que eu estava adivinhando o sucesso que estava por vir.

Passados alguns anos, já com programa em duas redes de TV, minha mãe foi sorteada pelo carnê do Baú. Estava muito contente por participar e conhecer o famoso Sílvio Santos. Mas deu azar: Naquela época o Sílvio apresentava-se ao vivo e estava em férias... Justo na vez da minha mãe! Quem apresentou o programa foi o notável locutor Hélio de Araújo (um dos inspiradores do Sílvio) e para completar, minha mãe acabou ganhando um prêmio de consolação: um faqueiro completo acondicionado em estojo de madeira, por sinal de boa qualidade. Assistimos a tudo pela extinta TV Tupi. Minha tia e meu pai estavam na primeira fila da plateia. E eu em casa, lamentando não ter ido ao programa.
Ah...! Acertei também em 1978, quando disse que o Canal 4 (Na época TV Tupi Difusora de São Paulo, em decadência) iria pertencer a Senor Abravanel, ou melhor: Silvio Santos.